A iniciação nas salas de aula do ensino fundamental pela filosofia fonética (o fonema vocálico e o som das palavras) vem sendo apresentado por meio de materiais didádicos preparados para os alunos de acordo com suas necessidades individuais. São placas de letras mostradas em sala de aula pela professora que emite sons correspondentes à pronúncia correta.
Ao tomarem conhecimento de cada letra, isoladamente, o ensinamento passa para a formação de sílabas e, a seguir, para as palavras completas. O objetivo é a construção de frases que farão parte de textos escritos pelos alunos. Este método, criado pela pedagoga Karla Honória Santos, tem mostrado excelentes resultados na alfabetização de crianças. Uma vez assimilado, fica mais fácil alcançar uma boa alfabetização.
Para acompanhar os níveis de dificuldade de cada aluno, a pedagoga conta com o cronograma de aulas diárias em sala específica repleta de recursos educacionais. Apesar de estarem no mesmo ambiente, essa “vivência individual” contribui para graus de aprendizados diferenciados, criando uma quantidade de alunos observadores quanto ao desempenho do seu colega. E cada aluno pode escrever o que desejar e a maneira em que a tarefa será realizada.
Com isso, todo o processo passa a ser inspiração para melhores resultados, comprovando o sucesso desse método educacional.
UM NOVO PASSO
Quanto à caligrafia, os alunos aprendem a ouvir sons e as letras iniciais. Ao compreender o som das palavras, eles tentam reconhecê-las sem a preocupação de saber escrevê-las corretamente. Para Andréa Bechara, pedagoga do ensino fundamental, “a letra legível é muito importante para a compreensão da mensagem elaborada, respeitando todo e qualquer limite de cada modelo de texto apresentado”.
O objetivo é desenvolver no aluno uma letra compreensível. A estética do texto se conquista com o interesse ao “criar uma escrita” e, posteriormente, pela descoberta da leitura.