Segunda-feira (18), estive no Clube Português para prestigiar a palestra do orador espírita Divaldo Franco. Suas palavras foram pertinentes ao tempo que vivemos e buscaram levar conforto e otimismo aos presentes.
A grande mensagem da noite foi “acordar para a realidade”. Divaldo fez uma crítica às pessoas que se deixam seduzir pela ilusão das coisas fáceis e belas acreditando que nelas poderão encontrar a felicidade. Para justificar sua observação, o orador recorreu aos gregos e narrou o mito de Narciso que se apaixonou pela própria imagem e morreu de fome e sede ao não resistir ao fascínio.
Ainda no intuito de mostrar como a busca pela verdadeira felicidade é antiga, Divaldo falou sobre Buda que abdicou de seu reino e do luxo ao descobrir que seu povo vivia na miséria. Depois de intensa meditação, Buda atingiu o “Nirvana” e passou a vida a ensinar o caminho para a generosidade e o amor.
Generosidade e amor também foram os preceitos ensinados por Jesus, 800 anos depois. As lições do filho de Deus resistiram ao tempo e foram propagados a todos os continentes. Mesmo assim, muitos de nós temos dificuldades de praticá-las. Ao desejar fortuna, beleza e reconhecimento, as pessoas esquecem o essencial: que a felicidade só é possível quando compartilhada.
Apesar de vermos tanta violência no mundo, também há muita gente boa. Pessoas que se superam todos os dias, enfrentando as adversidades da vida real para melhorar a vida dos outros. E para que sejamos maioria, Divaldo ensinou três regras simples que devemos exercitar em nós: o pensamento certo, a fala reta e a atitude correta. Só assim será possível convivermos com respeito e harmonia.
Independente de crença ou religião, acredito que esta mensagem seja universal. Esta é a minha humilde contribuição ao Dia do Amigo.