Governo do Estado desapropria área e avança com a Cidade da Pesca em São Gonçalo

Idealizado por Felipe Peixoto, empreendimento vai gerar mais de 10 mil empregos, com estimativa de ser o maior do segmento em todo o país

O Governo do Estado avança mais um passo na construção da Cidade da Pesca, complexo pesqueiro que vai gerar, pelo menos, 10 mil empregos diretos em Itaoca, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Decreto assinado pelo governador Luiz Fernando Pezão e publicado no Diário Oficial desta segunda-feira, 20, declara de utilidade pública para desapropriação de uma área de 465 mil metros quadrados para a implantação do Condomínio Industrial Pesqueiro Sustentável que integra o projeto idealizado pelo deputado estadual Felipe Peixoto, na época em que foi secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca.

Com um total de 630 mil metros quadrados e um investimento público de R$ 100 milhões, a estimativa é de que a Cidade da Pesca seja o maior empreendimento do segmento em nível nacional, atraindo para o Rio (hoje terceiro no ranking da produção de pescado marinho do Brasil) a indústria pesqueira que há anos migrou para o sul do país.

– A Cidade da Pesca é um marco para o setor da indústria pesqueira no país. Ela vai gerar uma perspectiva futura de investimentos muito grande. Queremos retomar as empresas do setor que na década de 80, sem ações de incentivo público, deixaram o Rio, hoje terceiro estado no ranking nacional da produção de pescado marinho, ficando atrás apenas de Santa Catarina e do Pará – adianta Felipe Peixoto.

A Cidade da Pesca começou a ganhar vida há um ano, em reuniões com indústrias do setor promovidas pela Sedrap que resultaram na definição da empresa âncora, a multinacional espanhola Jealsa-Rianxeira, primeira da Espanha, segunda da Europa e quarta do mundo em conserva de pescado. Em abril deste ano, o Governo estabeleceu, também por decreto, a desapropriação de 51 mil metros quadrados na Praia da Beira para a construção do primeiro Terminal Pesqueiro Público do Estado do Rio de Janeiro (o TPP), que sozinho vai gerar mais de 300 empregos diretos na região. O próximo passo será a desapropriação de outros 110 mil metros quadrados destinados à construção de moradias para o reassentamento dos moradores das áreas do TPP e do condomínio.

Empresas – A Jealsa-Rianxeira vai investir R$ 60 milhões na Cidade da Pesca com a instalação de uma de suas 26 multinacionais: a Crusoe Foods, que tem sede no Chile e está presente em 23 países da América Latina. O estaleiro Peixaria Pop & Peixe Ltda também definiu presença no empreendimento com o Esteit (Estaleiro Tecnológico deItaoca) que ocupará uma área de 50 mil, gerando 700 empregos em um investimento de R$ 20 milhões. Outras 17 empresas manifestaram interesse em se estabelecer na Cidade da Pesca, com as propostas sendo analisadas pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin, vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços), responsável pelos trabalhos de topografia, cadastro da ocupação e avaliação imobiliária para a desapropriação.

Infraestrutura – A Cidade da Pesca foi idealizada com o foco em aproveitar a infraestrutura construída pela Petrobras (canal de navegação de cinco metros de profundidade, píer e estrada de cargas ultra pesadas, a Ultra Heavy Over Size ou Uhos) como meio de escoamento de insumos para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí.

Felipe Peixoto

Durante seus mandatos, Felipe aprovou mais de 100 leis e presidiu importantes Comissões, como a do Foro e Laudêmio e a da Linha 3 do Metrô. Como Secretário de Estado, Felipe foi responsável por inúmeras realizações e projetos que beneficiaram todas as regiões do RJ. 

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